segunda-feira, 17 de outubro de 2016

Long Imagine - Harry Styles

Harry on>
E mais uma vez ela entrava no café. Como sempre, elegante para ir trabalhar. Sua bolsa de coro. E como sempre, pedia um café extra forte. Era rotina eu espera-la chegar e depois partir. Entrar em seus mustang e deixar as garçonetes comentarem como é elegante e charmosa.

Ri de meus pensamentos. Depois de tanto tempo, uma mulher me deixando intrigado.
Ela parece ter a vida bem equilibrada e deve ser casada com algum multimilionário.
Amanhã irei vê-lá de novo e de novo.
Vamos Harry, há pessoas te esperando para fazer um filme.

S/n on>
Harry Edward Styles. Quem diria que um dos caras mais gato e famoso do mundo ficaria me observando no meu café da manhã.
Mas infelizmente fica só nisso. Olhadas. Claro que olho para ele, mas como amo meus óculos escuros, ele não percebe que o olho igualmente. Mas amanhã isso mudará. Se Maomé não vai a montanha, a montanha vai a Maomé.

Dia seguinte.
Harry on>
Seu carro estava estacionado. Não costumo chegar depois dela. Mas ela não estava no café.

XXX: Posso me juntar a você nessa mesa? !

Uma voz doce mas um tanto metálica falou atrás de mim. Me virei e lá estava ela, sem seus óculos escuros me permitindo ver seus olhos castanhos mel. Seu maxilar trincado, segurando sua bolsa.

Harry: Claro.

Ela se sentou de frente para mim. Logo uma garçonete veio com seu café e disse um 'obrigada' automático.

S/n: Tive a impressão que procurava alguém. Estou atrapalhando?!

Levou a xícara até a boca, seu olhar estava calmo mas não acompanhava seu tom de voz. Engoli seco. Provavelmente ela percebeu que eu a observo.

Harry: Não espero ninguém.

Ela assentiu dando atenção ao seu café. Meu Deus, as palavras sumiram de minha mente. Já tinha me preparado para chegar nela com minhas várias cantadas infalíveis, mas não esperava ser surpreendido. Pelo menos não é casada, já que não usa aliança.

Harry: Posso saber seu nome?!

Tomei um pouco do meu chá.

XXX:  (Seu/Nome) Castellari.

Seu olhar estava petrificado. Seu café acabou. Ela me olhou, parecia me avaliar, como se pudesse ver meu interior. Me senti um adolescente perto dela. Se levantou como sempre elegante, passou no caixa deixando o dinheiro e caminhando calmamente saiu, entrando da forma mais sexy no seu carro.

Nunca me senti tão afetado pela presença de uma mulher. Me senti um frouxo.

Castellari. Esse sobrenome não me é estranho.

S/n on>
Não era minha intenção intimida-lo.
Isso ficou bem visível.
Droga.
Amanhã serei mais "doce".
Droga de novo. A quem quero enganar. Isso não dará certo. O modo de como gosto de minha vida é algo magnífico para mim deixar alguém entrar.

Harry on>
Peguei meu celular e procurei por seu sobrenome.
Claro que já em casa, não gostaria de ser encomodado.
Castellari.
É claro, uma das mais importantes e famosas empresas de Londres. Trabalha em muitas áreas. Ela não precisa se casar com um multimilionário, ela sozinha é uma.
Ah céus. A garota é podre de rica. Se brincar, mais que eu.
Construiu seu "império" com 20 anos depois da morte dos pais. Lídia e Rauff Castellari.
Não é vista com homens. Uma intriga para mim.
Não revela vida pessoal. Só há notícias sobre a empresa e festas relacionadas a ela.
Assim não dá.
Calma Harry.
Caramba. Eu não posso me interessar por alguém nessa altura do campeonato.

Enchi um copo com whisky e gelo.
E veio em minha mente seu olhar.
Seu olhar sempre sem expressão, sem brilho.

Dia seguinte
S/n on>
Estacionei meu carro e entrei no café, Harry me acompanhou com os olhos. Logo a garçonete trouxe meu café e disse um automático 'obrigada'. Dei meu primeiro gole e o observei beber seu chá. Seu cabelo estava um tanto bagunçado. Quando levantou seu olhar ao meu, ficamos nos observando por um tempo.
Rapidamente terminei meu café. Paguei e fui embora.
Sem papo, sem enrolação.

Dias depois)
S/n: Quero Harry Styles nessa campanha.
Edu: O cantor?! Harry Styles? !

Edu, meu secretário perguntou animado.

S/n: Sim, tente-o.
Edu: Seu desejo é uma ordem.

Minha empresa é aberta para todo tipo de trabalho. Desde construção a publicidade. Investi em várias áreas para criar meu imperio depois que meus pais se foram deixando tudo pra mim em cima da hora. E hoje, sou uma das mulheres mais rica do mundo.
Edu é o único que tem permissão para ir além da minha vida profissional, mas sem exageros íntimos.
Nesse momento precisso fechar uma campanha para um hospital de câncer, ele se encaixaria perfeitamente já que doou seu cabelo para tal ação importante.

Edu: Com licença.

Edu entrou em minha sala.

Edu: Ele assinou um contrato de exclusividade com a produtora do filme. Não será possível.
S/n: Chame meu advogado e resolva isso. Se realmente não der, tente Angelina Jolie. Ela é uma boa conhecida e faria de braços abertos. Mas quero ele.
Edu: Ok.

E saiu.

Mais tarde tive a confirmação de que ele vai participar. Durante o resto do dia, preparei o que faltava para a campanha. E organizei outra para começar a construção de uma escola pra daqui dois meses a pedido do governo. Ótimo...

Doía dias depois))

Só faltava ele chegar para fazer a campanha. Estava ansiosa para vê-lo de novo. Mesmo vendo-o de manhã.
Eu observava de longe todos. Quando ele chegou, um enorme sorriso brotou em seus lábios rosados. Ele foi dar atenção para algumas crianças que estavam ali. Edu se aproximou de mim com um sorrisinho no rosto.

Edu: Posso te fazer uma pergunta?!
S/n: Faça.
Edu: Está interessada nele?!
S/n: Em relações profissionais, sim.
Edu: Sei.

Elliot, meu fotógrafo, se posicionou. Tirou algumas fotos só de Harry.

Elliot: (S/n). Eu queria uma de vocês juntos.

Rapidamente Harry me achou, me aproximei, ele estendeu a mão e a apertei.

S/n: Obrigado por ter aceitado.
Harry: Não que eu queira um advogado estudando meus contratos profissionais...
S/n: Eu quero, eu posso, eu consigo.

Disse olhando e o mesmo recuou um pouco.

Elliot: Seria bom vocês olharem para a câmera e se aproximassem e Harry, se quiser colocar a mão no ombro ou...
S/n: Sem intimidades por favor e ande logo.

Harry se voltou para mais perto de mim. Dei meu melhor sorriso e uma cara de pessoa amorosa que não sou. Depois voltei minha atenção a Harry.

S/n: Admiro pessoas que levam sua profissão a sério. Concentre em seu trabalho.

Voltei para meu canto apenas para observar o trabalho e antes que ele acabasse fui embora.

Dias depois))
Me concentrava para meu próximo trabalho. Não era muito a minha praia participar de jantares beneficentes, mas já que me convocaram para tal jantar, não pude recusar.
Harry me pagará por essa.
Respirei fundo e sai do meu carro entregando a chave de meu carro para o manobrista, não atiro nem os jantares de minha empresa, imagina essa palhaçada, onde muitos vão só para dizer que fazem doações e se ganhar. Logo avistei Harry que veio a meu encontro, um garçom me ofereceu uma taça e a peguei bebericando.

Harry: Bom que veio. Achei que deveria lhe devolver o "favor" bem eficiente que me fez. -sorriu.
S/n: Perda de tempo. Um jantar reservado talvez seria pensado com mais "carinho".
Harry: Pensei...
S/n: Sem expectativa. Com licença.

Fui dar uma volta pelo local, cumprimentei algumas pessoas, Harry mantinha distância, mas me seguia.
Quando o evento realmente ia começar, me sentei perto do palco. Algumas pessoas foram no palco falar um pouco de baboseiras, não esperava que ele também fosse.

Harry: Boa noite, minha convidada especial dessa noite, como muitos já devem ter percebido, senhorita Castellari. Que recentemente participei de uma campanha lançada por sua empresa sobre o apoio ao câncer. Conviduo-a oficialmente para participar dos nossos eventos beneficentes - só que me faltava essa- Dá um sorriso, por favor - não demontrei nada, não sorri, apenas o encarava como sempre, mas com uma vontade enorme de socar sua cara - Acho que hoje não é o dia, deve ter brigado com o marido - muitos riram, inclusive ele mas parou assim que me olhou novamente.

Ele falou mais um pouco e veio se sentar comigo que estava acompanhada por Dr. Parker e por Ethan. Um, era engenheiro Florestal e o outro estilista.

Harry se sentou e me olhou com um sorriso no rosto.

Harry: Obrigado por ter vindo.
S/n: Que bom que já fez suas piadas, a otaria aqui está indo embora e por favor, pensei dez vezes antes de me "convocar" para algo.

Peguei minha bolsa e sai da mesa. Tolo.

Harry: Espera, como assim?!
S/n: Não misture vida profissional com pessoal Harry. Não ouse me chamar para fazer como fez em cima daquele palco. - apontei em sua cara.
Harry: Por que você é assim?! Foi ao uma brincadeira.
S/n: Dispenso brincadeiras Sr. Styles.
Harry: Você tem problema? ! Que pessoa em sã consciencia vive em uma muralha de ferro como você?! Caramba, você não sabe sorrir, tirar essa armadura?! O que houve com você? !

Muita coisa.

S/n: Não se meta no meu caminho.
Harry: Ah claro, você é do tipo que gosta de ter o mundo ao seus pés.

Harry on>
Ela gargalhou, uma gargalhada sem humor, cheia de ironia e me olhou como se quisesse me matar com seu olhar.

S/n: Olha só de quem estou ouvindo críticas. Eu te conheço muito bem meu jovem. Não sabe do que faço e sou capaz de fazer. É tão difícil entender que não estou aberta para qualquer relações que  não sejam profissionais? ! É assim que gosto da mina vida. Sem espaço ara qualquer ser que queira muda-la. Com licença.

Se virou na intenção de ir embora. Segurei-a pelo braço e percebi alguns paparazzo por perto e ela também.

S/n: Se essas fotos forem postadas, processo vocês e essas revistas!

Exclamou para os paparazzo que logo se afastaram.

Harry: Você tem problema.

Soltei-a. Ela novamente se virou pra mim com um sorriso enigmático.

S/n: Não sou maluca. Não deixo a droga do coração falar alto. Sou racional ao extremo. Acostume-se com isso.

E se foi. Eu não devia ter entrado nessa estória.

Dias Depois))

S/n on>
Estava no meio de uma reunião sobre a construção da escola.
Depois daquele incidente com Harry, tive a certeza de que não sei me relacionar com as pessoas sem ser profissionalmente, não sei porque não quero. Depois que meus pais se foram, me fechei para tudo, apenas para trabalhar e trabalhar e trabalhar, com medo de que passasse fome, eu não tinha mais ninguém no mundo, qualquer pessoa poderia passar a perna em mim, eu era a princesinha dos meus pais e quando eles se foram, o amor que eu sentia por tudo, foi embora.
O amor que sinto hoje, são pelas minhas coisas.
Tudo se tornou pedra no meu caminho que até hoje as transformo em uma muralha pra ninguém me atacar. E estava dando certo, até eu querer me me ter a besta com ele. Agora ele não sai do meu pé.

A sala de reunião estava lotada. Eu estava explicando alguns detalhes da construção quando o telefone tocou com uma chamada de Edu, todos ficaram em silêncio. Espero que seja algo de importante se não quiser perder o emprego.

S/n: Na linha.
Edu: Desculpa é que Harry...
Harry: O assunto é serio.
S/n: Estou ocupada. Espere.

Voltei a falar com os acionistas. Mas o telefone não parava e não era só eu que estava encomodado.

S/n: Senhores, peço desculpa mas vou resolver isso agora.

E rapidamente sai da sala indo até Harry que estava na mesa de Edu e não parava de apertar no telefone. Ele não me viu chegando, arrancei o telefone da mesa jogando-o no chão. Edu apareceu com uma bandeja.

S/n: Como ousa deixa-lo me encomodar em uma reunião importante como está?!

Gritei com Edu que recuou.

S/n: E o que VOCÊ faz aqui?!
Harry: Precisamos...
S/n: NÃO!  Estou ocupada, não tenho tempo para suas conversas desnecessárias, saía ou chamarei os seguranças.
Harry: Tudo bem. Estou indo.

Nem o esperei sair e voltei para a sala de reunião.

Respirei aliviada quando a reunião  acabou e amanhã iniciaremos a construção. Estava mesmo precisando me ocupar com outro projeto.

S/n: Edu, leve um café na minha sala por favor.
Edu: Sim, alguém te espera lá

Andei mais rápido a minha sala e abri a porta, não conseguia ver quem era, pois a cadeira de couro marrom tomava a visão por ser grande. Fechei a porta atrás de mim e fui para meu lugar.

S/n: Isso é perseguição.
Harry: Não, é um chamado para um jantar.
S/n: Dispenso.
Harry: Eu me lembro de ter dito que talvez um jantar mais discreto serio pensado.
S/n: Descon...
Harry: Janye comigo essa noite.
S/n: Persistente.

Harry on>
Ela me avaliou. Continuei com meu olhar fixo no dela.

S/n: Onde?!
Harry: No Gourmet'
S/n: Me espera lá as 19:30
Harry: Será um prazer.

Sorri.

S/n: Acabou o assunto tão importante?! Tenho coisas a fazer.

Ela se sentou e começou a mexer em alguns papéis. Fiquei observando-a.
Tão linda mas tão difícil de ultrapassar.

S/n: Se preferir uma foto.
Harry: Falando em foto. A que tiramos juntos para sua campanha do câncer, ficou linda. Estávamos discutindo e segundos depois...de onde tirou aquele sorriso?!

Ela soltou os papéis e me olhou.

S/n: Vai direto ao ponto.
Harry: Por que não me dá uma chance?!

As palavras simplesmente saíram. Ela mesma ficou surpresa.

S/n: Por favor saía. De noite conversamos agora preciso trabalhar.
Harry: Tudo bem.

Me virei e sai. Talvez eu ainda tenho chances.

De noite no jantar>>>

Ela ainda não chegou. Calma Harry. Faltam cinco minutos.
E chegou!! Meu estômago soltou fogos de artifício quando ela entrou contagiando o ambiente com sua beleza e elegância. Muitos a olharam. Abri meu melhor sorriso. Ela está em minha companhia, toma seu otarios, a mulher mais cobiçada vai jantar comigo.
Me levantei quando ela se aproximou e puxei sua cadeira depois me sentei.

S/n: Aqui estou Sr.Styles.
Harry: Sem formalidade.

Fizemos nossos pedidos. Ela estava um pouco relaxada. Gosta de vinhos italianos. Já um passo dado. Ponto para o Styles.

Harry: E então. Gosta de música? !
S/n: Clássica.
Harry: Ah, não é muito minha praia.
S/n: Atores também não é minha praia.

Agora eu vi. Eu gosto da minha profissão.

Harry: Mas sou um ator profissional.
S/n: Sei disso.
Harry: Já pensou em ser modelo?! Sinceramente arrasaria.
S/n: Como disse, essa não é minha praia. Prefiro cálculos, física, tijolos, plantas.
Harry: Certo, é de se esperar.
S/n: Só pelo fato de eu ter um empresa multi-investidora?!
Harry: Creio que sim.
S/n: São áreas que exigem muita razão e um pensamento centrado para o futuro.
Harry: Sempre objetiva.
S/n: Subestimei você.

Bebeu seu vinho e me avaliou. Não gosto quando ela me olha assim.

S/n: No começo, quando sentei com você naquele café, foi com uma intenção. Mas pensei que não daria em nada, não sou do tipo que gosta de abrir frestas em minha muralha, mas você quis continuar tentando e olha só onde estamos.

Sorriu, um sorriso gélido que como sempre, seu olhar petrificado nunca segue.

Harry: Eu sei. Percebi. Se eu dissesse o real motivo pra fazer isso, me acharia um louco.
S/n: E qual seria?! Uma queda por mim?!

Gargalhou, estava debochando de mim.

Harry: Isso não é engraçado.
S/n: Não, não é. - me olhou
S/n: Eu quebro corações. Não estou à procura de um relacionamento. Dispenso flores e não como chocolates. Não gosto de jantar a luz de velas, não gosto de abraços. Percebe a situação que se meteu?!
Harry: Eu...
S/n: Tente esquecer tudo isso. Sou fria e calculista. Você merece alguém...
Harry: Não deu pra entender que estou interessado em você? !
S/n: Esqueça isso.
Harry: Não quero e vou continuar atrás de você. Se quiser me matar...
S/n:Isso é fácil de fazer, matar.

Gelei. Ela não é assassina

Você não sabe o que faço e do que sou capaz de fazer...

S/n: Não sou uma assassina se é isso que está pensando. Só não curto uma vida a dois.
Harry: A morte de seus pais te afetou tanto assim?!

Seus olhos se encharcam de água. Esse é seu ponto fraco.

S/n: Esse assunto...
Harry: Seu ponto fraco.
S/n: Vamos mudar de assunto.

Piscou várias vezes na intenção de afastar as lágrimas e bebeu mais um pouco de seu vinho. Nossa comida já havia chegado. Comemos em silêncio.
Bebemos mais um pouco, seu corpo estava mais relaxado,ela estava visivelmente relaxada, sorri com isso. Mas não sei se foi pelo pequeno desabafo ou pelo álcool do vinho.

S/n: Obrigado pelo jantar.

Pegou sua bolsa, chamei o garçom e paguei a conta. Ela resmungou. O álcool já fazia seu efeito.

Harry: Está dirigindo?!
S/n: Sim.

Saímos de restaurante. Ela estava alterada. Acompanhei-a até o carro, mas peguei a chave de sua mão.

Harry: Não está em condições de dirigir. Não brigue, apenas aceite.

Ela bufou, mas aceitou.
Levei-a para sua casa.
Ela ficou quieta o caminho todo. Sua casa não ficava muito longe da de Zayn, talvez eu passe por lá depois.

Quando chegamos, o portão se abriu e me deparei com uma mansão, tava mais para um castelo. O caminho até a porta da casa era cheio de rosas, uma trilha, no meio tinha um chafariz. Entrei com o carro e quando estacionei, havia um homem todo de Preto a sua espera.
Saímos e ele se aproximou.

S/n: Lincol por favor, leve-o.
Harry: Não é necessário, eu pego um táxi.
S/n: Lincol por favor chame  um e pague-o.
Harry: Eu tenho dinheiro.
Lincol: Vamos meu rapaz.

Ele ia me conduzindo, ela apenas acenou com a cabeça. Parei e voltei puxando-a.

S/n: Mas...
Harry: Não vou desistir tal fácil. Vou derrubar sua muralha.

E beijei-a. Ela não cedeu de início, precionei meus lábios nos seus até ceder. Mas foi um beijo rápido e me empurrou.

S/n: Não ouse fazer isso de novo.

Disse nervosa.

Harry: Vou esperar você pedir.
S/n: Adeus Harry.
Harry: Boa noite (S/n).

E voltei meu caminho. Lincol tinha um sorriso discreto no rosto.

Lincol: Bravo senhor.

Long Imagine - Harry Styles

Harry on>
E mais uma vez ela entrava no café. Como sempre, elegante para ir trabalhar. Sua bolsa de coro. E como sempre, pedia um café extra forte. Era rotina eu espera-la chegar e depois partir. Entrar em seus mustang e deixar as garçonetes comentarem como é elegante e charmosa.

Ri de meus pensamentos. Depois de tanto tempo, uma mulher me deixando intrigado.
Ela parece ter a vida bem equilibrada e deve ser casada com algum multimilionário.
Amanhã irei vê-lá de novo e de novo.
Vamos Harry, há pessoas te esperando para fazer um filme.

S/n on>
Harry Edward Styles. Quem diria que um dos caras mais gato e famoso do mundo ficaria me observando no meu café da manhã.
Mas infelizmente fica só nisso. Olhadas. Claro que olho para ele, mas como amo meus óculos escuros, ele não percebe que o olho igualmente. Mas amanhã isso mudará. Se Maomé não vai a montanha, a montanha vai a Maomé.

Dia seguinte.
Harry on>
Seu carro estava estacionado. Não costumo chegar depois dela. Mas ela não estava no café.

XXX: Posso me juntar a você nessa mesa? !

Uma voz doce mas um tanto metálica falou atrás de mim. Me virei e lá estava ela, sem seus óculos escuros me permitindo ver seus olhos castanhos mel. Seu maxilar trincado, segurando sua bolsa.

Harry: Claro.

Ela se sentou de frente para mim. Logo uma garçonete veio com seu café e disse um 'obrigada' automático.

S/n: Tive a impressão que procurava alguém. Estou atrapalhando?!

Levou a xícara até a boca, seu olhar estava calmo mas não acompanhava seu tom de voz. Engoli seco. Provavelmente ela percebeu que eu a observo.

Harry: Não espero ninguém.

Ela assentiu dando atenção ao seu café. Meu Deus, as palavras sumiram de minha mente. Já tinha me preparado para chegar nela com minhas várias cantadas infalíveis, mas não esperava ser surpreendido. Pelo menos não é casada, já que não usa aliança.

Harry: Posso saber seu nome?!

Tomei um pouco do meu chá.

XXX:  (Seu/Nome) Castellari.

Seu olhar estava petrificado. Seu café acabou. Ela me olhou, parecia me avaliar, como se pudesse ver meu interior. Me senti um adolescente perto dela. Se levantou como sempre elegante, passou no caixa deixando o dinheiro e caminhando calmamente saiu, entrando da forma mais sexy no seu carro.

Nunca me senti tão afetado pela presença de uma mulher. Me senti um frouxo.

Castellari. Esse sobrenome não me é estranho.

S/n on>
Não era minha intenção intimida-lo.
Isso ficou bem visível.
Droga.
Amanhã serei mais "doce".
Droga de novo. A quem quero enganar. Isso não dará certo. O modo de como gosto de minha vida é algo magnífico para mim deixar alguém entrar.

Harry on>
Peguei meu celular e procurei por seu sobrenome.
Claro que já em casa, não gostaria de ser encomodado.
Castellari.
É claro, uma das mais importantes e famosas empresas de Londres. Trabalha em muitas áreas. Ela não precisa se casar com um multimilionário, ela sozinha é uma.
Ah céus. A garota é podre de rica. Se brincar, mais que eu.
Construiu seu "império" com 20 anos depois da morte dos pais. Lídia e Rauff Castellari.
Não é vista com homens. Uma intriga para mim.
Não revela vida pessoal. Só há notícias sobre a empresa e festas relacionadas a ela.
Assim não dá.
Calma Harry.
Caramba. Eu não posso me interessar por alguém nessa altura do campeonato.

Enchi um copo com whisky e gelo.
E veio em minha mente seu olhar.
Seu olhar sempre sem expressão, sem brilho.

Dia seguinte
S/n on>
Estacionei meu carro e entrei no café, Harry me acompanhou com os olhos. Logo a garçonete trouxe meu café e disse um automático 'obrigada'. Dei meu primeiro gole e o observei beber seu chá. Seu cabelo estava um tanto bagunçado. Quando levantou seu olhar ao meu, ficamos nos observando por um tempo.
Rapidamente terminei meu café. Paguei e fui embora.
Sem papo, sem enrolação.

Dias depois)
S/n: Quero Harry Styles nessa campanha.
Edu: O cantor?! Harry Styles? !

Edu, meu secretário perguntou animado.

S/n: Sim, tente-o.
Edu: Seu desejo é uma ordem.

Minha empresa é aberta para todo tipo de trabalho. Desde construção a publicidade. Investi em várias áreas para criar meu imperio depois que meus pais se foram deixando tudo pra mim em cima da hora. E hoje, sou uma das mulheres mais rica do mundo.
Edu é o único que tem permissão para ir além da minha vida profissional, mas sem exageros íntimos.
Nesse momento precisso fechar uma campanha para um hospital de câncer, ele se encaixaria perfeitamente já que doou seu cabelo para tal ação importante.

Edu: Com licença.

Edu entrou em minha sala.

Edu: Ele assinou um contrato de exclusividade com a produtora do filme. Não será possível.
S/n: Chame meu advogado e resolva isso. Se realmente não der, tente Angelina Jolie. Ela é uma boa conhecida e faria de braços abertos. Mas quero ele.
Edu: Ok.

E saiu.

Mais tarde tive a confirmação de que ele vai participar. Durante o resto do dia, preparei o que faltava para a campanha. E organizei outra para começar a construção de uma escola pra daqui dois meses a pedido do governo. Ótimo...

Doía dias depois))

Só faltava ele chegar para fazer a campanha. Estava ansiosa para vê-lo de novo. Mesmo vendo-o de manhã.
Eu observava de longe todos. Quando ele chegou, um enorme sorriso brotou em seus lábios rosados. Ele foi dar atenção para algumas crianças que estavam ali. Edu se aproximou de mim com um sorrisinho no rosto.

Edu: Posso te fazer uma pergunta?!
S/n: Faça.
Edu: Está interessada nele?!
S/n: Em relações profissionais, sim.
Edu: Sei.

Elliot, meu fotógrafo, se posicionou. Tirou algumas fotos só de Harry.

Elliot: (S/n). Eu queria uma de vocês juntos.

Rapidamente Harry me achou, me aproximei, ele estendeu a mão e a apertei.

S/n: Obrigado por ter aceitado.
Harry: Não que eu queira um advogado estudando meus contratos profissionais...
S/n: Eu quero, eu posso, eu consigo.

Disse olhando e o mesmo recuou um pouco.

Elliot: Seria bom vocês olharem para a câmera e se aproximassem e Harry, se quiser colocar a mão no ombro ou...
S/n: Sem intimidades por favor e ande logo.

Harry se voltou para mais perto de mim. Dei meu melhor sorriso e uma cara de pessoa amorosa que não sou. Depois voltei minha atenção a Harry.

S/n: Admiro pessoas que levam sua profissão a sério. Concentre em seu trabalho.

Voltei para meu canto apenas para observar o trabalho e antes que ele acabasse fui embora.

Dias depois))
Me concentrava para meu próximo trabalho. Não era muito a minha praia participar de jantares beneficentes, mas já que me convocaram para tal jantar, não pude recusar.
Harry me pagará por essa.
Respirei fundo e sai do meu carro entregando a chave de meu carro para o manobrista, não atiro nem os jantares de minha empresa, imagina essa palhaçada, onde muitos vão só para dizer que fazem doações e se ganhar. Logo avistei Harry que veio a meu encontro, um garçom me ofereceu uma taça e a peguei bebericando.

Harry: Bom que veio. Achei que deveria lhe devolver o "favor" bem eficiente que me fez. -sorriu.
S/n: Perda de tempo. Um jantar reservado talvez seria pensado com mais "carinho".
Harry: Pensei...
S/n: Sem expectativa. Com licença.

Fui dar uma volta pelo local, cumprimentei algumas pessoas, Harry mantinha distância, mas me seguia.
Quando o evento realmente ia começar, me sentei perto do palco. Algumas pessoas foram no palco falar um pouco de baboseiras, não esperava que ele também fosse.

Harry: Boa noite, minha convidada especial dessa noite, como muitos já devem ter percebido, senhorita Castellari. Que recentemente participei de uma campanha lançada por sua empresa sobre o apoio ao câncer. Conviduo-a oficialmente para participar dos nossos eventos beneficentes - só que me faltava essa- Dá um sorriso, por favor - não demontrei nada, não sorri, apenas o encarava como sempre, mas com uma vontade enorme de socar sua cara - Acho que hoje não é o dia, deve ter brigado com o marido - muitos riram, inclusive ele mas parou assim que me olhou novamente.

Ele falou mais um pouco e veio se sentar comigo que estava acompanhada por Dr. Parker e por Ethan. Um, era engenheiro Florestal e o outro estilista.

Harry se sentou e me olhou com um sorriso no rosto.

Harry: Obrigado por ter vindo.
S/n: Que bom que já fez suas piadas, a otaria aqui está indo embora e por favor, pensei dez vezes antes de me "convocar" para algo.

Peguei minha bolsa e sai da mesa. Tolo.

Harry: Espera, como assim?!
S/n: Não misture vida profissional com pessoal Harry. Não ouse me chamar para fazer como fez em cima daquele palco. - apontei em sua cara.
Harry: Por que você é assim?! Foi ao uma brincadeira.
S/n: Dispenso brincadeiras Sr. Styles.
Harry: Você tem problema? ! Que pessoa em sã consciencia vive em uma muralha de ferro como você?! Caramba, você não sabe sorrir, tirar essa armadura?! O que houve com você? !

Muita coisa.

S/n: Não se meta no meu caminho.
Harry: Ah claro, você é do tipo que gosta de ter o mundo ao seus pés.

Harry on>
Ela gargalhou, uma gargalhada sem humor, cheia de ironia e me olhou como se quisesse me matar com seu olhar.

S/n: Olha só de quem estou ouvindo críticas. Eu te conheço muito bem meu jovem. Não sabe do que faço e sou capaz de fazer. É tão difícil entender que não estou aberta para qualquer relações que  não sejam profissionais? ! É assim que gosto da mina vida. Sem espaço ara qualquer ser que queira muda-la. Com licença.

Se virou na intenção de ir embora. Segurei-a pelo braço e percebi alguns paparazzo por perto e ela também.

S/n: Se essas fotos forem postadas, processo vocês e essas revistas!

Exclamou para os paparazzo que logo se afastaram.

Harry: Você tem problema.

Soltei-a. Ela novamente se virou pra mim com um sorriso enigmático.

S/n: Não sou maluca. Não deixo a droga do coração falar alto. Sou racional ao extremo. Acostume-se com isso.

E se foi. Eu não devia ter entrado nessa estória.

Dias Depois))

S/n on>
Estava no meio de uma reunião sobre a construção da escola.
Depois daquele incidente com Harry, tive a certeza de que não sei me relacionar com as pessoas sem ser profissionalmente, não sei porque não quero. Depois que meus pais se foram, me fechei para tudo, apenas para trabalhar e trabalhar e trabalhar, com medo de que passasse fome, eu não tinha mais ninguém no mundo, qualquer pessoa poderia passar a perna em mim, eu era a princesinha dos meus pais e quando eles se foram, o amor que eu sentia por tudo, foi embora.
O amor que sinto hoje, são pelas minhas coisas.
Tudo se tornou pedra no meu caminho que até hoje as transformo em uma muralha pra ninguém me atacar. E estava dando certo, até eu querer me me ter a besta com ele. Agora ele não sai do meu pé.

A sala de reunião estava lotada. Eu estava explicando alguns detalhes da construção quando o telefone tocou com uma chamada de Edu, todos ficaram em silêncio. Espero que seja algo de importante se não quiser perder o emprego.

S/n: Na linha.
Edu: Desculpa é que Harry...
Harry: O assunto é serio.
S/n: Estou ocupada. Espere.

Voltei a falar com os acionistas. Mas o telefone não parava e não era só eu que estava encomodado.

S/n: Senhores, peço desculpa mas vou resolver isso agora.

E rapidamente sai da sala indo até Harry que estava na mesa de Edu e não parava de apertar no telefone. Ele não me viu chegando, arrancei o telefone da mesa jogando-o no chão. Edu apareceu com uma bandeja.

S/n: Como ousa deixa-lo me encomodar em uma reunião importante como está?!

Gritei com Edu que recuou.

S/n: E o que VOCÊ faz aqui?!
Harry: Precisamos...
S/n: NÃO!  Estou ocupada, não tenho tempo para suas conversas desnecessárias, saía ou chamarei os seguranças.
Harry: Tudo bem. Estou indo.

Nem o esperei sair e voltei para a sala de reunião.

Respirei aliviada quando a reunião  acabou e amanhã iniciaremos a construção. Estava mesmo precisando me ocupar com outro projeto.

S/n: Edu, leve um café na minha sala por favor.
Edu: Sim, alguém te espera lá

Andei mais rápido a minha sala e abri a porta, não conseguia ver quem era, pois a cadeira de couro marrom tomava a visão por ser grande. Fechei a porta atrás de mim e fui para meu lugar.

S/n: Isso é perseguição.
Harry: Não, é um chamado para um jantar.
S/n: Dispenso.
Harry: Eu me lembro de ter dito que talvez um jantar mais discreto serio pensado.
S/n: Descon...
Harry: Janye comigo essa noite.
S/n: Persistente.

Harry on>
Ela me avaliou. Continuei com meu olhar fixo no dela.

S/n: Onde?!
Harry: No Gourmet'
S/n: Me espera lá as 19:30
Harry: Será um prazer.

Sorri.

S/n: Acabou o assunto tão importante?! Tenho coisas a fazer.

Ela se sentou e começou a mexer em alguns papéis. Fiquei observando-a.
Tão linda mas tão difícil de ultrapassar.

S/n: Se preferir uma foto.
Harry: Falando em foto. A que tiramos juntos para sua campanha do câncer, ficou linda. Estávamos discutindo e segundos depois...de onde tirou aquele sorriso?!

Ela soltou os papéis e me olhou.

S/n: Vai direto ao ponto.
Harry: Por que não me dá uma chance?!

As palavras simplesmente saíram. Ela mesma ficou surpresa.

S/n: Por favor saía. De noite conversamos agora preciso trabalhar.
Harry: Tudo bem.

Me virei e sai. Talvez eu ainda tenho chances.

De noite no jantar>>>

Ela ainda não chegou. Calma Harry. Faltam cinco minutos.
E chegou!! Meu estômago soltou fogos de artifício quando ela entrou contagiando o ambiente com sua beleza e elegância. Muitos a olharam. Abri meu melhor sorriso. Ela está em minha companhia, toma seu otarios, a mulher mais cobiçada vai jantar comigo.
Me levantei quando ela se aproximou e puxei sua cadeira depois me sentei.

S/n: Aqui estou Sr.Styles.
Harry: Sem formalidade.

Fizemos nossos pedidos. Ela estava um pouco relaxada. Gosta de vinhos italianos. Já um passo dado. Ponto para o Styles.

Harry: E então. Gosta de música? !
S/n: Clássica.
Harry: Ah, não é muito minha praia.
S/n: Atores também não é minha praia.

Agora eu vi. Eu gosto da minha profissão.

Harry: Mas sou um ator profissional.
S/n: Sei disso.
Harry: Já pensou em ser modelo?! Sinceramente arrasaria.
S/n: Como disse, essa não é minha praia. Prefiro cálculos, física, tijolos, plantas.
Harry: Certo, é de se esperar.
S/n: Só pelo fato de eu ter um empresa multi-investidora?!
Harry: Creio que sim.
S/n: São áreas que exigem muita razão e um pensamento centrado para o futuro.
Harry: Sempre objetiva.
S/n: Subestimei você.

Bebeu seu vinho e me avaliou. Não gosto quando ela me olha assim.

S/n: No começo, quando sentei com você naquele café, foi com uma intenção. Mas pensei que não daria em nada, não sou do tipo que gosta de abrir frestas em minha muralha, mas você quis continuar tentando e olha só onde estamos.

Sorriu, um sorriso gélido que como sempre, seu olhar petrificado nunca segue.

Harry: Eu sei. Percebi. Se eu dissesse o real motivo pra fazer isso, me acharia um louco.
S/n: E qual seria?! Uma queda por mim?!

Gargalhou, estava debochando de mim.

Harry: Isso não é engraçado.
S/n: Não, não é. - me olhou
S/n: Eu quebro corações. Não estou à procura de um relacionamento. Dispenso flores e não como chocolates. Não gosto de jantar a luz de velas, não gosto de abraços. Percebe a situação que se meteu?!
Harry: Eu...
S/n: Tente esquecer tudo isso. Sou fria e calculista. Você merece alguém...
Harry: Não deu pra entender que estou interessado em você? !
S/n: Esqueça isso.
Harry: Não quero e vou continuar atrás de você. Se quiser me matar...
S/n:Isso é fácil de fazer, matar.

Gelei. Ela não é assassina

Você não sabe o que faço e do que sou capaz de fazer...

S/n: Não sou uma assassina se é isso que está pensando. Só não curto uma vida a dois.
Harry: A morte de seus pais te afetou tanto assim?!

Seus olhos se encharcam de água. Esse é seu ponto fraco.

S/n: Esse assunto...
Harry: Seu ponto fraco.
S/n: Vamos mudar de assunto.

Piscou várias vezes na intenção de afastar as lágrimas e bebeu mais um pouco de seu vinho. Nossa comida já havia chegado. Comemos em silêncio.
Bebemos mais um pouco, seu corpo estava mais relaxado,ela estava visivelmente relaxada, sorri com isso. Mas não sei se foi pelo pequeno desabafo ou pelo álcool do vinho.

S/n: Obrigado pelo jantar.

Pegou sua bolsa, chamei o garçom e paguei a conta. Ela resmungou. O álcool já fazia seu efeito.

Harry: Está dirigindo?!
S/n: Sim.

Saímos de restaurante. Ela estava alterada. Acompanhei-a até o carro, mas peguei a chave de sua mão.

Harry: Não está em condições de dirigir. Não brigue, apenas aceite.

Ela bufou, mas aceitou.
Levei-a para sua casa.
Ela ficou quieta o caminho todo. Sua casa não ficava muito longe da de Zayn, talvez eu passe por lá depois.

Quando chegamos, o portão se abriu e me deparei com uma mansão, tava mais para um castelo. O caminho até a porta da casa era cheio de rosas, uma trilha, no meio tinha um chafariz. Entrei com o carro e quando estacionei, havia um homem todo de Preto a sua espera.
Saímos e ele se aproximou.

S/n: Lincol por favor, leve-o.
Harry: Não é necessário, eu pego um táxi.
S/n: Lincol por favor chame  um e pague-o.
Harry: Eu tenho dinheiro.
Lincol: Vamos meu rapaz.

Ele ia me conduzindo, ela apenas acenou com a cabeça. Parei e voltei puxando-a.

S/n: Mas...
Harry: Não vou desistir tal fácil. Vou derrubar sua muralha.

E beijei-a. Ela não cedeu de início, precionei meus lábios nos seus até ceder. Mas foi um beijo rápido e me empurrou.

S/n: Não ouse fazer isso de novo.

Disse nervosa.

Harry: Vou esperar você pedir.
S/n: Adeus Harry.
Harry: Boa noite (S/n).

E voltei meu caminho. Lincol tinha um sorriso discreto no rosto.

Lincol: Bravo senhor.

Mini Imagine - Niall Horan

Niall: Ah não, qualquer filme menos Cinquenta tons de cinza.
S/n: É cinquenta tons mais escuros Niall.
Niall: É a mesma coisa. - bufou.
S/n: Então você vai ver outro e eu vejo esse.
Niall: Nem em sonho que vou deixar minha namorada ir ver um filme porno muito menos sozinha.
S/n: Niall! - gargalhei - Não é tão pornô assim.

Compramos os ingressos e entramos. Convencer Niall não é uma tarefa fácil.

Niall: Não acredito acredito que estou aqui. - começou a comer sua pipoca.
S/n: Bom meu querido, está. Agora vamos ver o filme.

Dei um beijo em sua bochecha e foquei no filme...

Me levantei e espreguicei.

S/n: Adorei. - disse empolgada lembrando dos detalhes emocionantes.
Niall: Vamos embora.

Se levantou apressado, quando estávamos quase chegando no carro entendi o motivo de sua pressa e porque estava vermelho.

S/n: Não creio que você ficou empolgado com o filme?! -comecei a gargalhar.
Niall: Para, não chama a atenção.

Rapidamente entrou no carro.

S/n: Meu Deus, Niall.
Niall: Tá, e daí? !
S/n: Ui, ficou nervosinho.

Debochei.

Niall: Você vai ver o nervosinho quando chegar em casa querida, lembre-se que seus pais viajaram e que esta sob meus cuidados.
S/n: Me lascei.

Coloquei a mão na boca parando de rir.

Niall: Como disse Grey, terá punições.

E com um sorriso malicioso deu partida.

sexta-feira, 14 de outubro de 2016

Imagine Louis Tomlinson

S/n on>
A porta foi aberta e por ela Louis entrava. Fechei o notebook.

Louis: Oi. - murmurou.
S/n: Oi.

Deu-me um rápido beijo na testa e subiu as escadas. Respirei fundo. Ainda bem que Eric já dormia ou ficaria decepcionado pelo pai não lhe dar atenção.
Levantei do sofá e fui atrás de meu marido no quarto.
Estava no banho.
Fui atrás de um calmante e também de um copo com água, quando saiu do banho e o entreguei.

Louis: Obrigado.

Enquanto bebia sua água ele me olhava, desviei meu olhar e sai do quarto voltando para a sala e pegando o notebook para terminar um relatório do escritório. Não faria questão de dormir com ele essa noite. Nosso casamento estava indo por água abaixo. E quando eu fazia algo para mudar, ele não queria e minhas suspeitas estavam confirmadas, ele não me ama mais.
Respirei fundo e desliguei o notebook.
Fui para o quarto de Eric, nosso filho de seis anos que dormia como um anjo e lembrava tanto o pai.
Fiz um leve carinho em seus cabelos e deixei as lágrimas caírem por meu rosto, me sentei na poltrona ao lado e chorei baixinho.

Eric: Mamãe! !

Sua voz rouca e baixinha me despertou do transe e rapidamente seguei meu rosto e fui até ele.

S/n: Oi garotão.
Eric: Estava chorando?!
S/n: Não meu anjo.
Eric: 'Tava' sim. Papai chegou?!
S/n: Chegou.
Eric: Vou dar um abraço nele.
S/n: Não. - impedi-o de se levantar.
S/n: Ele já dormiu.
Eric: Ah.  Vocês brigaram?!
S/n: Não.

Não aguentei mais segurar as lágrimas e chorei na frente do meu filho que fez um carinho no meu cabelo.

Eric: Deita comigo mamãe.

E assim fiz.

Eric: Está triste.
S/n: Mamãe e o papai não estão bem.
Eric: Amanhã vou ter uma conversa muito sério com papai. -sorri.
S/n: Amanhã. Agora você vai dormi.

Deitou sua cabeça em meu peito e fiz carinho até ele dormi. Dormi junto dele...

Eric não estava mais na cama rapidamente me levantei indo atrás dele mas parei quando ouvi sua voz no meu quarto com Louis.

Eric: Ela disse que o senhor e ela não estavam bem.
Louis: Disse?!
Eric: Disse. Papai...
Louis: Diga.
Eric: Não gosto de ver a mamãe chorando. É triste.
Louis: Eu sei meu anjo, depois eu converso com ela ta bom?!
Eric: Faz ela sorrir de novo?!
Louis: Pode deixar, mas agora vamos escovar os dentes.

Rapidamente voltei para o quarto de Eric...

Eric já dormia. Encostei a porta de seu quarto porque hoje a discussão seria enorme. Metade dos vasos já tinham virado cacos no chão. Peguei um porta retrato meu e de Louis. As lágrimas desciam quente por meu rosto. A mágoa era enorme.

S/n: Só queria entender porque...

Joguei o porta retrato na parede e cai no chão chorando.
A porta foi aberta e Louis entrou. Seus olhos se arregalaram e param em mim. Me levantei.

Louis: O que houve?!
S/n: Eu faço essa pergunta, o que houve?!
Louis: Do que você está falando?!
S/n: Quero divórcio. Chega Louis.

Seus olhos se arregalaram mais e de sua mão esquerda que estava atrás das costas. Caiu uma caixinha.

Louis: Mas...
S/n: É sério Louis. Não vamos enganar mais ninguém com esse casamento que não vai pra frente. Amanhã vou até nosso advogado. Cansei de chorar.

E virei e subi as escadas indo para o quarto de hóspedes.

Por mais que eu o ame. Não vou me humilhar e fingir que está tudo bem. Eric também vai sofrer. Mas no momento, é a melhor opção...