sábado, 5 de janeiro de 2019

Dangerous - 8* Capitulo




Ás vezes eu costumo ir na Stree Dance, a galera lá é super legal e dançam pra caramba.
Quando eu sai, já era super tarde e nessa região a iluminação não é uma das melhores e assusta. Eu estava perto de um beco quando ouvi vozes de homens e acelerei o passo.

XXX: Ei gatinha, espera aí.

Comecei a correr, mas nessa categoria, eu sou horrível e logo me alcançaram. Comecei a gritar e tentei corre mais como uma gazela na rua, porque não tem ninguém na rua essa hora. Do nada um carro apareceu e quase me atropelou, a pessoa sai do carro e apontou uma arma em minha direção, voltei a correr, hoje é um ótimo dia pra morrer.

Ouvi alguns disparos quando eu estava longe, não aguentava mais correr, parei e me sentei no chão, não tinha ninguém ao redor e não sei onde estou. Abracei minhas pernas e comecei a chorar. E o pior de tudo é que eu não estava com meu celular, como eu sou burra.

Logo dois faróis apareceram, e o carro parou do meu lado, a pessoa desceu e então vi que era Jack.

Jack: Vem.

Me estendeu a mão, a peguei e o abracei, eu estava com medo e não parava de chorar.

Jack: Calma, vou te levar pra casa.

Abriu a porta pra mim e entrei, o caminho pra casa foi silencioso. Parei de chorar quando estava chegando em casa.

S/n: Obrigado.
Jack: Não há de que, boneca.
S/n: Não me chama assim.
Jack: E como vou te chamar?! Gelatina?!
S/n: Prefiro boneca... você vai conta pro Zayn?!
Jack: Quer que eu conte?!
S/n: Não.
Jack: Então não conto. –olhei pra ele.
S/n: São irmãos?!
Jack: Primos.
S/n: O que querem comigo?!
Jack: Eu não quero nada, já ele... é coisa dele. –deu de ombros.


S/n: Porque querem matar meu pai?!
Jack: Esse assunto não é nosso, boneca. É melhor entrar.
S/n: Obrigado de novo. Posso te chamar de Batman?!
Jack: Que ridículo.
S/n: Ok.

Sai do carro e entrei...


Depois daquele dia, sempre eu via Jack pelos corredores da escola, eu o cumprimentava, quer dizer, só um sorrisinho. Ele é legal, só não demonstra. E ignorava completamente Zayn. Eu estou muito confusa com tudo isso.

Hoje eu ia passar o dia no escritório com meu pai, ele ia me ensinar algumas coisas. Quando ele foi no banheiro, fucei nas suas gavetas e achei as aspirinas. Quando ele voltou me viu com o remédio.

Pai: Mexeu nas minhas coisas. –disse um tanto bravo.S/n: O senhor nunca tomou remédio e sempre quando vai no médico, diz que sua saúde é de ferro. Por que mentiu?!Pai: Uma mentirinha boba não mata ninguém.S/n: Aqui está escrito três comprimidos de seis em seis horas. É muito pra uma saúde de ferro. Não acha?!Pai: O adulto aqui sou eu, mocinha.S/n: E quando o senhor e a mãe estiverem idosos eu que vou cuidar de vocês.

Ele respirou fundo e se sentou.

Pai: Essa profissão é muito estressante e quando tem bandidos ameaçando sua família, é pior ainda.S/n: Mamãe sabe?!Pai: Não. Ela não suportaria.S/n: E o senhor não pode aguentar tudo isso sozinho.Pai: Sou o chefe da casa, querida, posso sim.S/n: Pai. Qual é a real estória do senhor com os Maliks?!

Ele ficou branco.

Pai: É um assunto que não lhe diz respeito.S/n: É sim, foi através de mim que deixaram o senhor assim.Pai: Eles estão te ameaçando?!S/n: Não, pai. Mas eu só estou descobrindo as mentiras que o senhor esconde.Pai: Vamos deixar isso quieto. O que aconteceu no passado não se refere a você. Então agora você vai pra casa e esquece tudo isso.

Ele ficou nervoso.

Deixei a aspirina na mesa e sai da sala. Quando fechei a porta, bati os pés no chão como uma criança mimada. Aqueles filhos da mãe estão falando a verdade. Que droga.

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