domingo, 12 de junho de 2016



LITTLE THINGS 

5° CAPITULO

Dias depois>

Eu estava deitada no sofá agarrada a Dereck, estava morrendo de frio apesar dele dizer várias vezes que não estava tão frio. Louis passou a dormir todos os dias na minha casa. Dereck ficou brabo comigo por ter terminado com ele, depois que ele saiu do meu quarto naquele dia, não conseguia parar de chorar. Dereck disse que Louis também chorou, mas isso já não importa mais. Agora ele pode viver a vida dele em paz, sem estar preso a uma doente.

S/n: Mano. –disse baixinho.
Dereck: Oi.
S/n: Eu posso comer um pouquinho de nutella?
Dereck: Eu não sei se você pode.
S/n: Só um pouquinho.
Dereck: Louis, ela pode com doce?!
Louis: Não recomendo.

Belisquei Dereck que reclamo de dor.

Dereck: Nem um pouco?! Só pra testar.
Louis: Nutella?!
Dereck: Exato. –percebi ele sair. Estava de costa pra ele.
Dereck: Ele te amo, ainda não concordo com sua decisão.
S/n: Não quero falar sobre isso.

E logo um pote de nutella estava na minha frente, comi um pouquinho, meu estômago não revirou nem nada.

Dereck: Olha se você quiser vomitar, só me avisa pra me preparar mentalmente.
S/n: Não vou, pode ficar tranquilo.
Dereck: Obrigado senhor.

Comi quase todo potinho.

Dereck: Missão bem sucedida Louis, ela não vomitou.
Louis: Isso é bom, vou avisar ao Dr. Fábio.


Dias depois>
Eu não queria chama-lo, mas eu precisava. Meu corpo estava todo mole, não tinha mais forças.

S/n: Louis! –chamei-o.

Logo ele apareceu na porta do meu quarto. Seus olhos brilharam, mas meu coração se apertou.

Louis: Precisa de alguma coisa?! –disse entre sorriso.
S/n: Não consigo levantar. –seu sorriso se desfez.

Ele se aproximou e me ajudou a levantar, mas minhas pernas fraquejaram e pra não cair ele me segurou em seu colo.

Louis: DERECK!!!

Ele me segurou firme em seu colo andando pra fora do quarto. Logo Dereck apareceu.

Louis: Vamos para o hospital

 ...

Dr. Fábio: Você concorda (S/n) em te sedar?! Talvez gastando menos energia, algo mude. Você vai ouvir tudo oque falarmos, sentir, não se preocupe. Vamos cuidar de você.
S/n: Tudo bem.

Eu já estava em um quarto sendo sedada, meu pai, Belly, Dereck e Louis viam a tudo, meus olhos se encheram de água.

S/n: Eu amo vocês! –disse segurando o choro.

Logo meus olhos se fecharam.


Dias depois> Louis on>
Eu não aguento mais vê-la assim. Ela tem que reagir.

Dr. Fábio: Louis, vamos aplicar o remédio.
Louis: Não concordo com isso.
Dr. Fábio: Nesse momento é a única saída.
Louis: Não quero participar disso.

Sai da sala. Fábio quer testar um antídoto novo nela, se não der certo, pode piorar a situação. Que droga! Não era pra isso estar acontecendo.

Fábio: Louis, venha aqui. –voltei ao quarto.
Louis: Deu merda?!?!
Fábio: Não Louis, o organismo dela aceitou bem. Preciso atender outros pacientes, fique de olho nela.
Louis: Pode deixar.

Sentei-me ao lado dela, segurei sua mão.

Louis: Eu juro que fiz de tudo, meu anjo. Não queria que você estive aqui, assim. Eu te amo tanto. –beijei sua mão. Eu sei que você está ouvindo, queria que estivesse acordada. –acariciei seu rosto. Se lembra de quando nos conhecemos?! –ri.

Flash Back on>
(S/n): Eu sinceramente estava animada pra começar a faculdade, mas também não queria sair de perto de minha mãe. Ela estava doente, meu pai não me contou, eu ouvi sua conversa com meu irmão Dereck, ele não queria me contar.

S/n: O que mamãe tem?

Perguntei a Dereck no carro enquanto ele me levava para o primeiro dia de aula.

Dereck: Virose.
S/n: Parece muito complexo pra ser uma virose. –disse desconfiada, Dereck riu fraco, ele não era tão apegado a mamãe.
Dereck: Chegamos, olha, aproveita seu primeiro dia. Esquece os problemas de casa um pouquinho. Eu venho te buscar.

Ganhei um beijo na testa e sai do carro, Dereck não é do tipo que sabe mentir, muito menos pra mim, já que as vezes ele resolve fazer papel de pai e não de irmão.
Nem olhava direito pra onde ia, meus olhos estavam enchendo de água e acabei esbarrando em alguém.

S/n: Desculpa.
XXX :Sem problemas senhorita.

Me desviei da pessoa e fui procurar minha sala. Quando achei, sentei-me no fundo. Logo outras pessoas foram entrando, na minha frente sentou uma menina de cabelo ruivo, ela me viu e sorriu amigavelmente.

XXX: Novata?!  Prazer, Hazel Curt!
S/n: Prazer, (S/n) Phillips!
Hazel: Parece que alguém esta meio tristinha no primeiro dia?!
S/n: Problemas familiares.
Hazel: Ah, entendo, mas tenho certeza que vai ficar tudo certo. Bom, qualquer coisa, conte comigo.
S/n: Obrigada Hazel.
Hazel: Ah, você por acaso tem irmão, seu sobrenome não me é estranho?!
S/n: Dereck Phillips.
Hazel: Dereck?! –riu.  Ah claro, se parecem um pouco. Adoro seu irmão, você vai se enturmar fácil aqui, ele tem muitos amigos.
S/n: Ah, valeu.

E logo a aula começou...dei graças a Deus quando acabou, queria voltar logo pra casa e ficar com minha mãe. Esperei Dereck na entrada da faculdade, Hazel passou por mim dando tchau, fiz o mesmo. Logo Dereck chegou e fomos pra casa.


Dia seguinte>
Dereck hoje estava insuportável e eu não queria conversa com ele, ele tem problema?! Minha mãe está doente e ele ainda briga com ela?! O motivo eu não sei, mas não precisa gritar com ela.
Bati a porta do carro quando sai. E logo me deparei com Hazel e outras pessoas.

Hazel: Oi (S/n)!!  Chega aqui.
S/n: Hoje não Hazel, valeu.

E continuei meu caminho, em minha direção vinha uma rapaz alto, ele parou na minha frente, mas essa agora.

S/n: Algum problema?! –disse insegura.
XXX:  Acho que não, mas talvez...
Hazel: Ei Louis, essa é a (S/n) Phillips! –gritou lá de trás.

Ele olhou pra ela depois pra mim e sorriu, estendeu a mão.

Louis: Prazer, Louis Tomlinson!
S/n: (S/n) Phillips! Eu vou indo. –sorri fraca.

Eu não estava com cabeça pra conversa, fui pra aula...
No intervalo, fui para um lugar reservado, parecia que todos aqui já sabiam que eu sou irmã daquele babaca.
Liguei pra uma amiga que fiquei de retornar porque ela me ligou durante a aula.

Ligação on>
S/n; Oi Lia.
Lia: Ei, pandinha. Como está?!
S/n: Mal –Comecei a chorar.
Lia: O que houve, estou indo pra sua casa agora.
S/n: Não, eu estou na faculdade. Na verdade não é comigo, é com minha mãe, ela está com câncer.
Lia: Ai meu Deus, mas como?! Não. Ela é tão linda e saudável.
S/n: Mas tem pouco tempo de vida e ninguém quer me falar.
Lia: Então como você sabe?!
S/n: Ouvi tudo ás escondidas, ah Lia, eu estou tão triste com isso e ainda tem o Dereck.
 Lia: O que o gato do seu irmão fez?!
S/n: Eu não sei o motivo, mas ele brigou feio com minha mãe.
Lia: Ah, só que me faltava essa.
S/n: Você vai estar livre mais tarde?!
Lia: Eu vou pra sua casa, não se preocupa.
S/n: Obrigada Lia!
Ligação off>

S/n: Que droga de vida. –disse baixinho.
XXX: Não precisa exagerar assim.

Me assustei e procurei quem estava por perto. Era Louis atrás de mim um pouco escondido.

Louis: Antes que você pense que estava te observando, não, não estava. Aqui é meu esconderijo e cheguei primeiro.
S/n: Desculpa não te vi.
Louis: Sem problemas. Então você é a famosa irmã de Dereck Phillips?!
S/n: Conhece meu irmão?!
Louis: Dereck e eu somos bem parceiros, pode perguntar pra ele. Ouvi muito de você por ele. Irmã fofa do coração. –gargalhou.
S/n: ah, claro, só ele mesmo pra falar isso. –ri fraco.
Louis: Eu acabei ouvindo sua conversa no telefone.

Me virei pra ele, ele estava sentado em um balanço velho, só agora realmente reparei nele. Cabelo castanhos, olhos azuis, tinha um jeito de ser mandão e conservador.

Louis: Sua mãe?!
S/n: Ela esta com câncer.
Louis: Dereck me disse. Olha, não fique braba com ele por isso, não é culpa dele, nem de ninguém. Ele também está sofrendo.
s/n: Não parece. –Meus olhos encheram de lágrima ao relembrar a briga.
Louis: Ele é meio fechado, mas acredite, ele está mal. E por favor não chora na minha frente.

Se aproximou enxugando minhas lágrimas.

S/n: Você acha que é fácil não chorar quando você descobre que sua mãe tem leucemia e ninguém quer te contar?!
Louis: É feio ouvir conversar escondido, mas nesse caso. Eu não saberia o que fazer...
Flash Back off>

Louis on>
Louis: E depois disso, não me afastei mais de você. Quando perguntei a Dereck sobre você, ele me ameaçou tanto pra não te fazer sofrer. Como se eu fosse um cafajeste. Ele sempre apoiou nosso namoro.  Mesmo vendo que estávamos bem juntos ele queria saber o que eu fiz, deixei de fazer. Eu ficava com medo disso. E quando...quando...dormimos juntos pela primeira vez. Ele quase me matou. Mas foi com certeza, a melhor noite da minha vida, por que era primeira vez que eu fazia amor com a garota que eu amo e não só sexo sem compromisso.

Sua respiração estava calma, mas seus batimentos cardíacos estavam um pouco acelerados e de seus olhos saíam pequenas gotas de lágrimas.


Louis: Não chora, meu anjo. Por favor. Você decidiu terminar comigo, mas eu ainda te amo e eu seu, eu sinto que você também me ama, quando você sair dessa, por favor, volta pra mim. Eu não aguento mais ficar longe de você, do seu toque, seus beijos, carinhos, mimos, até das suas birrinhas. Eu te amo tanto.

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