LITTLE THINGS
5° CAPITULO
Dias
depois>
Eu estava
deitada no sofá agarrada a Dereck, estava morrendo de frio apesar dele dizer
várias vezes que não estava tão frio. Louis passou a dormir todos os dias na
minha casa. Dereck ficou brabo comigo por ter terminado com ele, depois que ele
saiu do meu quarto naquele dia, não conseguia parar de chorar. Dereck disse que
Louis também chorou, mas isso já não importa mais. Agora ele pode viver a vida
dele em paz, sem estar preso a uma doente.
S/n: Mano.
–disse baixinho.
Dereck: Oi.
S/n: Eu
posso comer um pouquinho de nutella?
Dereck: Eu
não sei se você pode.
S/n: Só um
pouquinho.
Dereck:
Louis, ela pode com doce?!
Louis: Não
recomendo.
Belisquei
Dereck que reclamo de dor.
Dereck: Nem
um pouco?! Só pra testar.
Louis:
Nutella?!
Dereck:
Exato. –percebi ele sair. Estava de costa pra ele.
Dereck: Ele
te amo, ainda não concordo com sua decisão.
S/n: Não
quero falar sobre isso.
E logo um
pote de nutella estava na minha frente, comi um pouquinho, meu estômago não
revirou nem nada.
Dereck: Olha
se você quiser vomitar, só me avisa pra me preparar mentalmente.
S/n: Não
vou, pode ficar tranquilo.
Dereck:
Obrigado senhor.
Comi quase
todo potinho.
Dereck:
Missão bem sucedida Louis, ela não vomitou.
Louis: Isso
é bom, vou avisar ao Dr. Fábio.
Dias
depois>
Eu não
queria chama-lo, mas eu precisava. Meu corpo estava todo mole, não tinha mais
forças.
S/n: Louis!
–chamei-o.
Logo ele
apareceu na porta do meu quarto. Seus olhos brilharam, mas meu coração se
apertou.
Louis:
Precisa de alguma coisa?! –disse entre sorriso.
S/n: Não consigo
levantar. –seu sorriso se desfez.
Ele se
aproximou e me ajudou a levantar, mas minhas pernas fraquejaram e pra não cair
ele me segurou em seu colo.
Louis:
DERECK!!!
Ele me
segurou firme em seu colo andando pra fora do quarto. Logo Dereck apareceu.
Louis: Vamos
para o hospital
...
Dr. Fábio: Você
concorda (S/n) em te sedar?! Talvez gastando menos energia, algo mude. Você vai
ouvir tudo oque falarmos, sentir, não se preocupe. Vamos cuidar de você.
S/n: Tudo
bem.
Eu já estava
em um quarto sendo sedada, meu pai, Belly, Dereck e Louis viam a tudo, meus
olhos se encheram de água.
S/n: Eu amo
vocês! –disse segurando o choro.
Logo meus
olhos se fecharam.
Dias
depois> Louis on>
Eu não
aguento mais vê-la assim. Ela tem que reagir.
Dr. Fábio:
Louis, vamos aplicar o remédio.
Louis: Não
concordo com isso.
Dr. Fábio:
Nesse momento é a única saída.
Louis: Não
quero participar disso.
Sai da sala.
Fábio quer testar um antídoto novo nela, se não der certo, pode piorar a
situação. Que droga! Não era pra isso estar acontecendo.
Fábio:
Louis, venha aqui. –voltei ao quarto.
Louis: Deu
merda?!?!
Fábio: Não
Louis, o organismo dela aceitou bem. Preciso atender outros pacientes, fique de
olho nela.
Louis: Pode
deixar.
Sentei-me ao
lado dela, segurei sua mão.
Louis: Eu
juro que fiz de tudo, meu anjo. Não queria que você estive aqui, assim. Eu te
amo tanto. –beijei sua mão. Eu sei que você está ouvindo, queria que estivesse
acordada. –acariciei seu rosto. Se lembra de quando nos conhecemos?! –ri.
Flash Back
on>
(S/n): Eu
sinceramente estava animada pra começar a faculdade, mas também não queria sair
de perto de minha mãe. Ela estava doente, meu pai não me contou, eu ouvi sua
conversa com meu irmão Dereck, ele não queria me contar.
S/n: O que
mamãe tem?
Perguntei a
Dereck no carro enquanto ele me levava para o primeiro dia de aula.
Dereck:
Virose.
S/n: Parece
muito complexo pra ser uma virose. –disse desconfiada, Dereck riu fraco, ele
não era tão apegado a mamãe.
Dereck:
Chegamos, olha, aproveita seu primeiro dia. Esquece os problemas de casa um
pouquinho. Eu venho te buscar.
Ganhei um
beijo na testa e sai do carro, Dereck não é do tipo que sabe mentir, muito
menos pra mim, já que as vezes ele resolve fazer papel de pai e não de irmão.
Nem olhava
direito pra onde ia, meus olhos estavam enchendo de água e acabei esbarrando em
alguém.
S/n:
Desculpa.
XXX :Sem
problemas senhorita.
Me desviei
da pessoa e fui procurar minha sala. Quando achei, sentei-me no fundo. Logo
outras pessoas foram entrando, na minha frente sentou uma menina de cabelo
ruivo, ela me viu e sorriu amigavelmente.
XXX:
Novata?! Prazer, Hazel Curt!
S/n: Prazer,
(S/n) Phillips!
Hazel:
Parece que alguém esta meio tristinha no primeiro dia?!
S/n:
Problemas familiares.
Hazel: Ah,
entendo, mas tenho certeza que vai ficar tudo certo. Bom, qualquer coisa, conte
comigo.
S/n:
Obrigada Hazel.
Hazel: Ah,
você por acaso tem irmão, seu sobrenome não me é estranho?!
S/n: Dereck
Phillips.
Hazel:
Dereck?! –riu. Ah claro, se parecem um
pouco. Adoro seu irmão, você vai se enturmar fácil aqui, ele tem muitos amigos.
S/n: Ah,
valeu.
E logo a
aula começou...dei graças a Deus quando acabou, queria voltar logo pra casa e
ficar com minha mãe. Esperei Dereck na entrada da faculdade, Hazel passou por
mim dando tchau, fiz o mesmo. Logo Dereck chegou e fomos pra casa.
Dia
seguinte>
Dereck hoje
estava insuportável e eu não queria conversa com ele, ele tem problema?! Minha
mãe está doente e ele ainda briga com ela?! O motivo eu não sei, mas não
precisa gritar com ela.
Bati a porta
do carro quando sai. E logo me deparei com Hazel e outras pessoas.
Hazel: Oi
(S/n)!! Chega aqui.
S/n: Hoje
não Hazel, valeu.
E continuei
meu caminho, em minha direção vinha uma rapaz alto, ele parou na minha frente,
mas essa agora.
S/n: Algum
problema?! –disse insegura.
XXX: Acho que não, mas talvez...
Hazel: Ei
Louis, essa é a (S/n) Phillips! –gritou lá de trás.
Ele olhou
pra ela depois pra mim e sorriu, estendeu a mão.
Louis:
Prazer, Louis Tomlinson!
S/n: (S/n)
Phillips! Eu vou indo. –sorri fraca.
Eu não estava
com cabeça pra conversa, fui pra aula...
No
intervalo, fui para um lugar reservado, parecia que todos aqui já sabiam que eu
sou irmã daquele babaca.
Liguei pra
uma amiga que fiquei de retornar porque ela me ligou durante a aula.
Ligação
on>
S/n; Oi Lia.
Lia: Ei,
pandinha. Como está?!
S/n: Mal
–Comecei a chorar.
Lia: O que
houve, estou indo pra sua casa agora.
S/n: Não, eu
estou na faculdade. Na verdade não é comigo, é com minha mãe, ela está com
câncer.
Lia: Ai meu
Deus, mas como?! Não. Ela é tão linda e saudável.
S/n: Mas tem
pouco tempo de vida e ninguém quer me falar.
Lia: Então
como você sabe?!
S/n: Ouvi
tudo ás escondidas, ah Lia, eu estou tão triste com isso e ainda tem o Dereck.
Lia: O que o gato do seu irmão fez?!
S/n: Eu não
sei o motivo, mas ele brigou feio com minha mãe.
Lia: Ah, só
que me faltava essa.
S/n: Você
vai estar livre mais tarde?!
Lia: Eu vou
pra sua casa, não se preocupa.
S/n:
Obrigada Lia!
Ligação
off>
S/n: Que
droga de vida. –disse baixinho.
XXX: Não
precisa exagerar assim.
Me assustei
e procurei quem estava por perto. Era Louis atrás de mim um pouco escondido.
Louis: Antes
que você pense que estava te observando, não, não estava. Aqui é meu
esconderijo e cheguei primeiro.
S/n:
Desculpa não te vi.
Louis: Sem
problemas. Então você é a famosa irmã de Dereck Phillips?!
S/n: Conhece
meu irmão?!
Louis:
Dereck e eu somos bem parceiros, pode perguntar pra ele. Ouvi muito de você por
ele. Irmã fofa do coração. –gargalhou.
S/n: ah,
claro, só ele mesmo pra falar isso. –ri fraco.
Louis: Eu
acabei ouvindo sua conversa no telefone.
Me virei pra
ele, ele estava sentado em um balanço velho, só agora realmente reparei nele.
Cabelo castanhos, olhos azuis, tinha um jeito de ser mandão e conservador.
Louis: Sua
mãe?!
S/n: Ela
esta com câncer.
Louis:
Dereck me disse. Olha, não fique braba com ele por isso, não é culpa dele, nem
de ninguém. Ele também está sofrendo.
s/n: Não
parece. –Meus olhos encheram de lágrima ao relembrar a briga.
Louis: Ele é
meio fechado, mas acredite, ele está mal. E por favor não chora na minha
frente.
Se aproximou
enxugando minhas lágrimas.
S/n: Você
acha que é fácil não chorar quando você descobre que sua mãe tem leucemia e
ninguém quer te contar?!
Louis: É
feio ouvir conversar escondido, mas nesse caso. Eu não saberia o que fazer...
Flash Back off>
Louis on>
Louis: E
depois disso, não me afastei mais de você. Quando perguntei a Dereck sobre
você, ele me ameaçou tanto pra não te fazer sofrer. Como se eu fosse um
cafajeste. Ele sempre apoiou nosso namoro.
Mesmo vendo que estávamos bem juntos ele queria saber o que eu fiz,
deixei de fazer. Eu ficava com medo disso. E quando...quando...dormimos juntos
pela primeira vez. Ele quase me matou. Mas foi com certeza, a melhor noite da
minha vida, por que era primeira vez que eu fazia amor com a garota que eu amo
e não só sexo sem compromisso.
Sua
respiração estava calma, mas seus batimentos cardíacos estavam um pouco
acelerados e de seus olhos saíam pequenas gotas de lágrimas.
Louis: Não
chora, meu anjo. Por favor. Você decidiu terminar comigo, mas eu ainda te amo e
eu seu, eu sinto que você também me ama, quando você sair dessa, por favor,
volta pra mim. Eu não aguento mais ficar longe de você, do seu toque, seus
beijos, carinhos, mimos, até das suas birrinhas. Eu te amo tanto.
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