domingo, 12 de junho de 2016


LITTLE THINGS 

6° CAPITULO

Dias Depois>

S/n on>
Eu estava um pouco tonta, na verdade, muito tonta. Não tinha ninguém no quarto. Demorou um pouco pra minha visão acostumar com a claridade, eu estava com sede, mas não conseguia mexer meu corpo, ele estava todo dormente.

Alguém entrou no quarto, olhei e era Louis, ele me viu acordada e sorriu, abriu a porta novamente e chamou pelo Dr. Fábio depois voltou sua atenção pra mim.

Louis: Oi, como se sente? –perguntou sorrindo.
S/n: Com sede.

Ele pegou um copo com água e com um canudinho matei minha sede.

s/n: Obrigado.
Louis: E então?!
s/n: Não sinto meu corpo.
Louis: Efeito do antibiótico.
S/n: Meu pai, Dereck?!
Louis: Já devem estar a caminho.
S/n: Será que da pra você parar de sorrir assim?!
Louis: Desculpa, é que... esquece.
S/n: Se você não consegue esquecer, você acha que eu vou conseguir esquecer?!
Louis: Você ouvia tudo mesmo?!
s/n:  Ouvi Louis. Você foi minha única companhia enquanto eu estava aqui.
Louis: Eu gostava.

Ficamos em silencio nos encarando.

S/n: Eu posso levantar?!

Ele desligou os aparelhos e me ajudou a levantar, minhas pernas estavam bambas, me apoiei em Louis o tempo todo. Eu parecia um bebezinho aprendendo a andar. Dei alguns passos, mas minhas pernas fraquejaram e Louis me segurou.

S/n: Que droga.
Louis: Logo, logo essa tonteira passa.

Levantei meu rosto e ele me olhava atentamente, fiz esforço pra voltar á maca. Minha cabeça começava a doer, massageei um pouco na tentativa de aliviar um pouco, mas em vão.

Louis: Sente muita dor?!
S/n: O suficiente pra estragar todo meu dia.

Logo Dr. Fábio entrou na sala, dei graças á Deus, não ia aguentar ficar mais tempo sozinha com Louis, é estranha ficar sozinha com ele e não poder encostar nele e muito mais.

Dr. Fábio: Como se sente?!

Mediu minha pressão, me deu um remédio pra dor e esperou pra ver se eu vomitava.

Dr. Fábio: Isso é um bom recomeço.

Retirou um pouco do meu sangue. Bebi bastante água e Dereck abriu a porta com tudo que a fez bater na parede.

Dereck: Obrigada Deus!!

Me abraçou apertado como um urso me deixando encolhida em seu corpo e começou a chorar.

S/n: Ei chorão, eu estou bem mano.
Dereck: Desculpa, é que, eu estava com saudade de te ver assim.

Me soltou e com os olhos cheios de água me observou.

Dereck: Finalmente você vai sair daqui.
S/n: E meu pai?!
Dereck: Ele...-desviou o olhar, já entendi.
S/n: Tudo bem?!

Do outro lado da sala, Louis esmurrou a mesinha.

Louis: Com licença. –saiu do quarto. Estava só eu e Dereck no quarto, sentou-se do meu lado.

Dereck: Louis brigou algumas vezes com nosso pai. –segurou minha mão.
S/n: Por que?!
Dereck: Por que ...Ele se afastou muito de você desde o começo de tudo, jogava a responsabilidade toda pra mim e pra Louis. E quando você ficou aqui, esse tempo, dopada, Louis ficou o tempo todo do seu lado, ele quase não saia daqui, eu vinha ás vezes, alguns amigos seus também, até alguns parentes do Louis e nosso pai, não. E aí, ele foi tirar satisfação com ele, ele nunca ficou do seu lado quando você mais precisou, fez como fez com nossa mãe e no fim, você tinha razão, eu não tinha que ter brigado com a mãe. Nosso pai nunca soube lidar com isso e só nos machucou assim. Até Belly vinha pra te ver, achei interessante, Louis me disse que ela fazia carinho em você, sorria, sei lá, ela é estranha, quase não demonstrava carinho por você, até mesmo porque você não deixava. Louis ficou uma fera, isso não é atitude de pai  –riu sarcástico. Sabe, no começo, eu morria de ciúmes do Louis com você, mas hoje, ninguém cuida melhor de você do que ele e sinceramente, acho que você tinha que pensar melhor sobre o termino do namoro de vocês. Ele deixou tudo pra ficar aqui com você, cuidou de você. Ele te ama, tenho certeza disso.
S/n: Mano, eu...não sei, não sei de mais nada. Eu estou confusa com tudo isso.
Dereck: Eu imagino. Vamos esperar essa fase passar, mas enquanto isso, vai pensando.

S/n: Obrigada! –abracei-o. 

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