LITTLE THINGS
6° CAPITULO
Dias
Depois>
S/n on>
Eu estava um
pouco tonta, na verdade, muito tonta. Não tinha ninguém no quarto. Demorou um
pouco pra minha visão acostumar com a claridade, eu estava com sede, mas não
conseguia mexer meu corpo, ele estava todo dormente.
Alguém
entrou no quarto, olhei e era Louis, ele me viu acordada e sorriu, abriu a
porta novamente e chamou pelo Dr. Fábio depois voltou sua atenção pra mim.
Louis: Oi,
como se sente? –perguntou sorrindo.
S/n: Com
sede.
Ele pegou um
copo com água e com um canudinho matei minha sede.
s/n:
Obrigado.
Louis: E
então?!
s/n: Não
sinto meu corpo.
Louis:
Efeito do antibiótico.
S/n: Meu
pai, Dereck?!
Louis: Já
devem estar a caminho.
S/n: Será
que da pra você parar de sorrir assim?!
Louis:
Desculpa, é que... esquece.
S/n: Se você
não consegue esquecer, você acha que eu vou conseguir esquecer?!
Louis: Você
ouvia tudo mesmo?!
s/n: Ouvi Louis. Você foi minha única companhia
enquanto eu estava aqui.
Louis: Eu
gostava.
Ficamos em
silencio nos encarando.
S/n: Eu
posso levantar?!
Ele desligou
os aparelhos e me ajudou a levantar, minhas pernas estavam bambas, me apoiei em
Louis o tempo todo. Eu parecia um bebezinho aprendendo a andar. Dei alguns
passos, mas minhas pernas fraquejaram e Louis me segurou.
S/n: Que
droga.
Louis: Logo,
logo essa tonteira passa.
Levantei meu
rosto e ele me olhava atentamente, fiz esforço pra voltar á maca. Minha cabeça
começava a doer, massageei um pouco na tentativa de aliviar um pouco, mas em
vão.
Louis: Sente
muita dor?!
S/n: O
suficiente pra estragar todo meu dia.
Logo Dr.
Fábio entrou na sala, dei graças á Deus, não ia aguentar ficar mais tempo
sozinha com Louis, é estranha ficar sozinha com ele e não poder encostar nele e
muito mais.
Dr. Fábio:
Como se sente?!
Mediu minha
pressão, me deu um remédio pra dor e esperou pra ver se eu vomitava.
Dr. Fábio:
Isso é um bom recomeço.
Retirou um
pouco do meu sangue. Bebi bastante água e Dereck abriu a porta com tudo que a
fez bater na parede.
Dereck:
Obrigada Deus!!
Me abraçou
apertado como um urso me deixando encolhida em seu corpo e começou a chorar.
S/n: Ei
chorão, eu estou bem mano.
Dereck:
Desculpa, é que, eu estava com saudade de te ver assim.
Me soltou e
com os olhos cheios de água me observou.
Dereck:
Finalmente você vai sair daqui.
S/n: E meu
pai?!
Dereck:
Ele...-desviou o olhar, já entendi.
S/n: Tudo
bem?!
Do outro
lado da sala, Louis esmurrou a mesinha.
Louis: Com
licença. –saiu do quarto. Estava só eu e Dereck no quarto, sentou-se do meu
lado.
Dereck:
Louis brigou algumas vezes com nosso pai. –segurou minha mão.
S/n: Por
que?!
Dereck: Por
que ...Ele se afastou muito de você desde o começo de tudo, jogava a
responsabilidade toda pra mim e pra Louis. E quando você ficou aqui, esse
tempo, dopada, Louis ficou o tempo todo do seu lado, ele quase não saia daqui,
eu vinha ás vezes, alguns amigos seus também, até alguns parentes do Louis e
nosso pai, não. E aí, ele foi tirar satisfação com ele, ele nunca ficou do seu
lado quando você mais precisou, fez como fez com nossa mãe e no fim, você tinha
razão, eu não tinha que ter brigado com a mãe. Nosso pai nunca soube lidar com
isso e só nos machucou assim. Até Belly vinha pra te ver, achei interessante,
Louis me disse que ela fazia carinho em você, sorria, sei lá, ela é estranha,
quase não demonstrava carinho por você, até mesmo porque você não deixava.
Louis ficou uma fera, isso não é atitude de pai
–riu sarcástico. Sabe, no começo, eu morria de ciúmes do Louis com você,
mas hoje, ninguém cuida melhor de você do que ele e sinceramente, acho que você
tinha que pensar melhor sobre o termino do namoro de vocês. Ele deixou tudo pra
ficar aqui com você, cuidou de você. Ele te ama, tenho certeza disso.
S/n: Mano,
eu...não sei, não sei de mais nada. Eu estou confusa com tudo isso.
Dereck: Eu
imagino. Vamos esperar essa fase passar, mas enquanto isso, vai pensando.
S/n:
Obrigada! –abracei-o.
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